Olá Aversos vamos falar do livro mais caro do mundo?
No pódio das obras que custam os olhos da cara, a medalha de prata e de bronze também vão para outros dois manuscritos: The Gospels of Henry the Lion (em português, algo como “Os Evangelhos de Henrique, o Leão”), uma obra do século 12 arrematada por 14,6 milhões de dólares em 1983, e o livro de preces do século 16 The Rothschild Prayer Book, vendido por 13,4 milhões em 1999.
“Os manuscritos são caros porque são únicos. Além do texto, alguns deles são ilustrados com verdadeiras obras de arte”, diz o bibliófilo José Mindlin, dono de uma biblioteca particular de 30 mil volumes em São Paulo.
Depois do trio de manuscritos, aparece a obra impressa mais valiosa, a Bíblia produzida pelo alemão Johannes Gutenberg, o inventor da imprensa. “A Bíblia de Gutenberg foi o primeiro livro impresso com tipos móveis, em 1455. O último exemplar a ser vendido, há cerca de dois anos, custou 12 milhões de dólares”, diz Mindlin. A obra histórica, porém, não consta das listas oficiais dos livros mais caros por não ter sido vendida nas badaladas casas de leilão inglesas, como as famosas Christies e Sothebys. Mas isso nem de longe arranha a importância desse livro pioneiro. Impressa em dois volumes, num total de 1 282 páginas, a Bíblia de Gutenberg teve 180 exemplares produzidos. Desse total, apenas 48 resistem até hoje, guardados em bibliotecas e universidades pelo mundo.
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